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agosto 2015

Volta às Aulas

volta as aulas

Eaaaee galera!
Bom, depois de um assunto pesado, mas não menos importante, sobre a violência gratuita, vamos deixar o ar mais leve e descontraído aqui na mesa e falar sobre a volta às aulas, que pra mim – que estou no segundo semestre de jornalismo –  ja está a milhão com professores novos, matérias novas, pessoas novas, sala nova, enfim, tudo novo. Mudar é bom, porém sempre bate aquela saudade que no meu caso é de alguns professores como,  por exemplo, o Paulo de Filosofia e o Henrique de Linguagens e Estruturas do Discurso, mas a saudade foi amenizada depois que conheci o Rodolfo de Geopolítica e o Tognolli de Introdução ao Jornalismo. Com certeza vamos falar muito deles aqui na mesa, porque os caras são fodásticos. Agora, em relação às matérias novas eu gostei bastante, maaaaaaass estou um pouco em pânico, primeiro porque percebi que o bicho vai pegar e os professores não vão dar moleza, segundo porque pelo menos 3 das 6 matérias envolvem muita escrita e elaboração de textos, o que por um acaso tenho dificuldade, portanto terei que desenvolver essa técnica/habilidade na raça, e estou começando por esse post, então, por favor, comentem sobre o que acharam e também sobre sua volta às aulas. Voltando ao foco, em relação às pessoas novas, são apenas 3 ou 4, se eu não me engano e não tenho nada a declarar, pois ainda não tive a oportunidade de conhecê-las. A sala nova agora é no sexto andar  (o que é uma tristeza devido ao tamanho quilométrico da fila do elevador e o fato de que a única opção é ter que subir 16 lances de escadas, afinal, academia é para os fracos) e é maior, apesar de ter menos alunos devido a várias desistências, porque só os fortes permaneceram.
Bom pessoal, por enquanto é isso e espero que tenham gostado.
Beijos e até a próxima rodada 😉
– V.

Que democracia é essa?

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Queria começar falando que vivemos numa democracia certo? E consequentemente com ela vem a liberdade de expressão. Hoje reportei um fato de indignação há pelo menos 22:15 em pinheiros, linha esmeralda sentido osasco, onde humildemente um morador de rua, que carregava um saco de latinhas e uma sacola, estava pedindo um saco de bolacha por que não tinha o que comer, quando uma senhora tira a bolacha da bolsa para dar para ele, um “segurança da CPTM” puxa esse morador, taca ele para fora do vagão e o agride, minutos antes das portas fecharem, removendo então assim o do trem, então jovens indignados seguraram a porta do trem para falar com o segurança, e então o segurança ja mudou a abordagem, falando que o morador deveria se retirar da estação, e se quisesse voltar, teria que pagar de novo, os jovens ficaram absurdamente indignados, um jovem  foi retirado com a mesma sutileza do morador, pois estava segurando a porta do trem nisso Ana uma cinegrafista amadora estava gravando toda a ação e com isso só foram chegando mais pessoas e mais seguranças, no final HUMILDEMENTE O MORADOR DE RUA, deixou que a segurança o acompanhasse ele até a saída da estação junto com o jovem e nisso Ana que estava gravando os acompanhou, e então os seguranças “pediram” para ela apagar o video ou se não ela teria que comparecer na delegacia por uso da imagem “indevida”, então caro leitor volto a perguntar! Vivemos mesmo numa democracia? Existe mesmo liberdade de expressão? Ah! E não menos importante, se eu não me engano existe direitos humanos ? Isso mostra cada vez mais o quanto a nossa segurança é cada vez mais despreparada para lidar com o público e com a nossa segurança.

Boa noite.

-M.

Guerra Moderna – Conflitos baseados na Intolerância

Acompanhando as notícias sobre o assassinato brutal de um dançarino no Rio Janeiro, decidi ler os comentários de outros leitores sobre o caso. Não sei dizer se senti mais desprezo pelo assassino do rapaz ou por alguns leitores que se pronunciaram. Antes de qualquer coisa, quero lembrar que estamos falando de uma pessoa que foi violentamente assassinada. Não estamos qualificando características, apenas relatando o ocorrido, que por si só, já é lamentável. Uma pessoa, assim como outras tantas, que tem o direito à vida retirado por uma outra pessoa. Ou seja, a raça humana agindo contra a própria raça, onde deveria ser o contrário. Porém, a história pode ficar pior.
Adriano era um dançarino. O preconceito já começa por aí. Nessa sociedade, um homem não pode ser dançarino, faxineiro, copeiro, empregado doméstico ou dono de casa. O Homem deve ser macho. Apenas macho. No caso de Adriano, o que pesou foi o fato de ser homossexual assumido e não se envergonhar disso. Gostava de usar roupas características, usar maquiagem e manter seu estilo diferenciado. Sofria diversos tipos de preconceito, mas sabia lidar com as situações. Entretanto, Adriano foi assassinado. E é aí que entramos no mérito da questão: Todos os casos de assassinatos de homossexuais são por homofobia?

Esse é o questionamento que mais aparece entre os comentários dos leitores dessa notícia. Mas isso não é somente uma dúvida, é na verdade uma maneira de expor a camada mais superficial do seu preconceito. Entre tantos comentários, li um que me deixou perplexa, onde um leitor diz que o assassino é inocente, pois estava apenas fazendo uma limpeza “dessa raça” da Terra. Que deveria continuar. Pois bem. É aí que respondo a questão desses leitores.
Não. Não são todos os casos de assassinatos que são considerados homofobia. Mas, a grande maioria é sim. A maioria das pessoas ainda não entendem realmente que ser homossexual não é uma “opção sexual”, ou uma “escolha de gênero”. Isso não existe. Não existe um botão de liga/desliga que nos torna gay ou hétero. Não existe uma chave de ligação que nos faça gostar de homem ou mulher. Isso é uma coisa nata ou adquirida de acordo com as nossas experiências, desde o feto e durante toda a vida. Não é uma doença. Não tem remédio e não é “tratável”. Mas não é essa a discussão. Ele não foi vítima de um latrocínio, nem de um simples homicídio doloso. Ele foi assassinado por ser gay. Um hétero não morre por ser hétero, mas o homossexual sim. Morre por não seguir um “padrão”, morre por fazer uma escolha (de assumir e defender ou não a sua sexualidade. Pois existem aqueles que escolhem não assumir por medo de represálias e preconceito), morre por defender seus diretos. E isso vai além de religião ou crença. Respeitar um cidadão em seus direitos é o primeiro passo para uma vida em sociedade.
O que quero dizer é que antes de ser gay, dançarino, negro, pobre ou o que quer que seja o motivo do preconceito, ele era um ser humano assim como você que lê essa mensagem. Num passado longínquo, os antepassados dele podem ter sido os mesmo que os seus. O sangue que corria nas veias desse rapaz pode não ser o mesmo que o seu, mas corria com a mesma função e objetivo que corre nas suas. Quando passar o tempo da decomposição, o corpo dele vai virar pó, adubo. E o seu? Também vai. Vivemos numa guerra chamada preconceito. Cada um defende a sua opinião, mas muitos não sabem respeitar as opiniões alheias. Adriano não era santo, e não digo que todos os homossexuais são imaculados. Mas o defeito dele com certeza NÃO era ser gay. Porque isso não é um defeito. Ele era gay, eu sou mulher, outro é negro, outra é pobre. Ele não será o último, porque a ignorância infelizmente não tem fim. E nessa guerra de classes e raças, quem mais perde é a raça humana, que está entrando em extinção.

Leia essa notícia em: Dançarino de bloco do Rio é achado morto na Baixada Fluminenseok_dsc_1914 tambores_de_olokun2

-E.

Olá, mundo!

Este é nosso primeiro post, uhuuuu… Aproveitando o post de Boas Vindas do WordPress, dou as boas vindas à todos que vierem para nossa mesa expor suas histórias e opiniões. Pegue uma cadeira, traz seu copo e senta aí… E divirta-se com as histórias, idéias, assuntos e com o universo das rodas de bate papo nas mesas de bar. Essa é a nossa mesa de bar virtual, e nenhum assunto deixará de ser comentado. Penso, logo existo… Então…

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